quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A riqueza e a pobreza ao longo da História





"Nós somos os 99%". Este slogan dos manifestantes do movimento Occupy Wall Street tem sido considerado a citação mais memorável do ano passado. Aqueles que se agrupam para se manifestar o fazem em oposição aos infames indivíduos membros do 1%.

Para estes manifestantes, ser membro do 1% significa ser o afortunado beneficiário de algum incentivo governamental, ou algum outro tipo de benefício corporativista. Mas para os socialistas igualitários do movimento, significa simplesmente ser muito rico. Eles dizem que o 1% mais rico do mundo está esbulhando uma fatia injusta de riqueza da sociedade, em prejuízo dos 99%.

Qualquer que seja sua opinião sobre a difícil situação atual dos 99%, ao longo de praticamente toda a história as coisas foram muito piores para a imensa maioria da população. Na era pré-capitalista, o típico membro dos 99%, desde que tivesse a sorte de sobreviver à infância, estaria condenado a uma vida de trabalho braçal extenuante e à pobreza, constantemente no limite da fome, da doença e da morte.

Os únicos indivíduos que não levavam esta vida miserável eram os pertencentes ao "1%" de então.  E esse 1% era virtualmente idêntico ao estado. Esse grupo era formado por reis franceses, lordes ingleses, senadores romanos, vizires egípcios e sacerdotes sumérios.  Os membros desta elite viviam em esplendor olímpico: servos a seu dispor, comida farta, habitações espaçosas, joias abundantes, e uma imensa quantidade de tempo ocioso.

É claro que esse estilo de vida se apoiava nos ombros das massas. Eram os 99% que produziam o pão que enchia a boca e o estômago dos abastados membros do 1%, que derrubavam árvores para erguer as mansões deles, e que extraíam da terra os metais e pedras preciosos que adornavam seus corpos.

Tudo o que os manifestantes dizem hoje sobre os 99% e o 1% estaria totalmente correto naquele tempo. A riqueza da sociedade era um bolo de tamanho fixo. Quanto maior a fatia abiscoitada pelo 1%, menos sobrava para os 99%. Cada pequeno luxo desfrutado pelo 1% era retirado de recursos que poderiam tornar menos miserável a vida de algum membro dos 99%.

Por que os antigos 99% aceitavam esse domínio do 1%?  Por que não se revoltavam e destronavam seus senhores?  Estariam eles simplesmente intimidados pelas armaduras e pelas espadas reluzentes?

Não. Como assinalou David Hume, já que "aqueles que são governados" sempre superam vastamente em número "aqueles que governam", o poder de um regime nunca se sustenta somente na força bruta. Os muitos "governados" têm de acreditar que o poder dos poucos mandatários é bom para eles, de alguma forma.  

Talvez os sacerdotes tenham convencido o povo que os deuses ficariam furiosos se os dirigentes fossem desobedecidos, ou que a chuva não viria e que as plantações não cresceriam. Ou talvez o populacho acreditasse que os dirigentes sejam os responsáveis pela paz e pela ordem na sociedade.

Os 99% não apenas apoiavam o 1% dominante, como também os veneravam em grandiosos pedestais. Os 99% concediam o poder ao 1%.

Como Ludwig von Mises deixou claro, o poder real — que ele chamava de "força ideológica" — sempre depende da opinião pública. Se a opinião pública mudar a respeito de qualquer regime, os dias deste estão contados.

Mises foi ainda mais longe ao argumentar que a opinião pública determina não apenas quem está no comando, como também a característica geral da ordem legal — ou, como ele diz, ela determina "se existe liberdade ou servidão".

Em última análise, a única forma de tirania que pode durar é uma opinião pública tirânica.

A luta pela liberdade, no fim das contas, não se trata da resistência contra autocratas ou oligarcas, mas sim da resistência contra o despotismo da opinião pública
.

Se os 99% de qualquer país ou regime econômico são oprimidos, eles fundamentalmente são seus próprios opressores; são eles próprios que, em decorrência da própria e tirânica opinião pública, se subjugam e não apenas aceitam a opressão de seus opressores, como também a defendem
.

Isso explica a situação política da velha ordem (de qualquer ordem, na verdade).  E quanto à situação econômica da antiguidade?  Por que o "bolo da riqueza" raramente crescia?

Era de se supor que, com o passar do tempo, as pessoas se tornariam mais eficientes na produção de bens, o que elevaria o nível de vida. Ainda assim, por séculos, a vida quase não melhorou.

As raízes desta estagnada situação econômica podem ser encontradas na ordem política descrita acima.

Repetindo: ao longo da maior parte da história da civilização, o 1% tomou para si uma grande parte do que era produzido pelos 99%.  E se algum indivíduo porventura conseguisse acumular riqueza suficiente ao ponto de ser notada, algum potentado a confiscaria também.  É por isso que tesouros enterrados eram práticas comuns onde quer que os soberanos se mostrassem particularmente ávidos.

Com tão violento e desenfreado confisco governamental, nunca havia incentivos para a acumulação de capital em grande escala. Sem essa acumulação de capital em grande escala, era impossível ter produção em massa. E sem a produção em massa, era impossível melhorias generalizadas nas vidas das massas.

E esse é basicamente o motivo pelo qual os 99% viveram vidas maltrapilhas por quase toda a história.

E então, nos séculos XVIII e XIX, aconteceu algo realmente revolucionário.  Um grupo de filósofos se dedicou a pensar com muito cuidado a respeito de coisas como propriedade, comércio, preços e produção. Estes filósofos foram chamados "economistas".

Ao analisar as leis econômicas que eles haviam descoberto, os economistas concluíram que a sociedade seria muito mais produtiva quanto mais respeitada fosse a propriedade privada. "Laissez faire et laissez passer", disseram os economistas.  Deixem as pessoas controlar suas propriedades o mais completamente possível, e todos serão mais prósperos.

Esses filósofos econômicos, pessoas como Richard Cantillon, Adam Smith e J. B. Say, eram teóricos.  Eles escreveram livros brilhantes, ainda que empolados, que mudaram as mentes dos comunicadores: indivíduos a quem F. A. Hayek chamou de "negociantes indiretos de ideias".

Dentre eles, havia comunicadores profissionais: escritores como Richard Cobden, e oradores como John Bright. Estes escritores e oradores escreveram panfletos e proferiram discursos que mudaram as mentes de muitos indivíduos reflexivos, ainda que menos eloquentes, a quem podemos chamar de comunicadores amadores. E esse estrato pensante, por sua vez, levou seus colegas não pensantes (os quais podemos chamar modernamente de "manada") a mudarem suas posições a respeito de questões públicas.

Por esse processo, a opinião pública mudou de direção, passando a acreditar que um governo deveria ser o mais limitado possível, e os direitos de propriedade, os mais sacrossantos possíveis.  Em suma, a opinião pública mudou e adotou uma doutrina chamada de "liberalismo".

Mais uma vez, o modo como uma sociedade é organizada depende da opinião pública.
Assim como a opinião pública mudou, a política também mudou. O capital privado tornou-se mais seguro. Restrições ao comércio foram removidas. Barreiras aos negócios foram abolidas. A propriedade privada reinou suprema, como nunca antes.

E os resultados foram miraculosos. Como nunca antes na história, as energias produtivas da humanidade foram liberadas. Itens antes reservados para a elite do 1% logo foram produzidos em massa para os 99%. Amenidades que nem existiam antes foram desenvolvidas — primeiro, para pequenos mercados; após um tempo, para todas as massas.

A produção de simples necessidades disparou. As populações ao redor do mundo beneficiadas pelo liberalismo explodiram. Pessoas que viviam à margem, e que em outras circunstâncias morreriam, conseguiram subsistir.  E aqueles que em outras circunstâncias estariam condenados a passar toda a sua vida chafurdando em uma servidão vulgar tornaram-se capazes de levar uma vida de conforto e refinamento.

Nesta nova ordem, ainda havia os 99% e o 1%. Mas os 99% desse período viviam melhor que o 1% de épocas passadas. E o principal meio para se ascender ao 1% era sendo um empreendedor capitalista de sucesso: se esforçar para servir aos 99% (a massa de consumidores) de uma maneira melhor e mais eficiente do que seus competidores.

Na velha ordem, a maioria dos candidatos a se tornar parte do 1% precisaria, para subir na vida, apenas usar suas habilidades e ambições políticas para ser conquistadores, governantes, administradores governamentais, e, nesses papéis, explorar as massas. Na nova ordem, sob o que Mises chamava de "soberania do consumidor" no mercado, as habilidades do 1% foram direcionadas para prover as massas de consumidores soberanos.

Os mestres tornaram-se servos. Servos abastados, mas ainda assim servos.

A revolução ideológica liberal engendrou uma revolução industrial. E o que Mises chamou de "Era do Liberalismo" durou de 1815 a 1914: um século de ouro no qual a humanidade teve pela primeira vez uma vaga ideia do que era realmente capaz.

Tragicamente, a Era do Liberalismo foi encerrada por uma contrarrevolução ideológica: uma onda de pensamento estatizante, responsável por todos os infortúnios do século XX, bem como pelas atuais crises econômicas e geopolíticas.

Agora, os 99%, dominados por ideias inconsistentes, estão novamente oprimindo a si mesmos. Graças ao estado calamitoso da opinião pública, as classes do 1% estão novamente sendo preenchidas, não por capitalistas empreendedores servindo aos 99%, mas sim pelo estado e seus apadrinhados, que exploram e empobrecem os 99%. E caso as soluções redistributivistas vociferadas pelos pretensos 99% sejam de fato implementadas, elas iriam apenas acelerar esta tendência.  Voltaríamos à era pré-capitalista. 

Se nossa civilização for salva — isto é, se a maré da opinião pública virar algum dia —, será graças às sólidas ideias formuladas por teóricos como Mises e aos intelectuais que seguem sua tradição.  Mas isso só poderá ocorrer caso estas ideias sejam efetivamente disseminadas por uma nova geração de comunicadores.

É por isso que o Mises Institute, o Mises Brasil e todos os outros institutos voltados à disseminação de ideias libertárias são tão vitais. É por isso também que os comunicadores amadores desta geração — que espalham a mensagem da liberdade por meio de posts no Facebook, vídeos no YouTube e afins — são de enorme importância.

Como escreveu Mises,

O florescimento da sociedade humana depende de dois fatores: da capacidade intelectual de homens excepcionalmente dotados de conceber teorias sociais e econômicas sólidas e da habilidade destes ou de outros homens em tornar estas ideologias aceitáveis pela maioria.

Que
as ideias sólidas vençam, e que a sociedade humana finalmente volte a florescer.


sábado, 24 de novembro de 2012

A Esquerda Bárbara


Estes bárbaros desfrutam hoje da hegemonia cultural, que se traduz em votos. Tudo o que atacam parece fazer cada vez menos sentido na cultura que persistem em tentar remodelar. A sacralidade da vida? Não! Nas velhas eras pagãs, valia a lei do mais forte, ou o desejo dos líderes. Sexualidade saudável, dentro da família? Não! No mundo antigo, tudo se resumia a penetrador e penetrado. E gritam: “somos a vanguarda, num novo ‘momento histórico’”. Mas o que promovem mesmo é o retorno aos velhos tempos pagãos pré-cristãos.
Estes bárbaros desprezam a individualidade da pessoa, bem como seu valor intrínseco. Nivelando todos os valores, dizendo que são todos subjetivos, querem mesmo é que César diga o que é certo ou errado. O resto não passa de “constructo social”. Da suprema blasfêmia a essa paganismo segue um trecho: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens sejam criados de modo igual e providos pelo Criador de certos direitos inalienáveis; entre eles, a vida, a liberdade e busca da felicidade”.
Estes bárbaros enaltecem o poderio de César. Pela saúde, pela paz, pela educação, alegam. Sempre se frustram, mas não se permitem atentar para o real. E, para tanto, não são nada discretos em sua sanha de controlar escolas, mídia e a produção cultural, visando uma modelagem comportamental em larga escala. Subjetividade e autonomia da consciência individual é escândalo ao mundo antigo: “Estes homens, ó Nabuconosor, não te respeitaram; a teus deuses não serviram, nem adoraram a estátua de ouro que levantaste”. Os bárbaros não toleram o homem livre, senhor de suas próprias ideias e princípios.
Estes bárbaros sacralizam a natureza. Que não toquem nas árvores e nos micos-leões! E que em nome deste panteísmo não se plante, não se construa, não se aumentem as famílias e a população. “Não é ‘sustentável’”, clamam. Agora com legitimidade jurídica, o humano volta a ser uma besta servil de forças misteriosas das florestas, como nas velhas eras pagãs.
Estes bárbaros abortam. Para eles vale mais o bem estar da tribo do que a vida por si mesma. E os fetos se reduzem a assunto de saúde pública, a consequências indesejáveis da promiscuidade das militantes que, sem dó, esquartejam e expelem suas crias. Nas velhas tribos bárbaras, deidades crúeis sacralizavam o prazer. No velho mundo bárbaro, as chamas de Moloque recebiam os pequeninos, e as trombetas do deus pagão cobriam seus últimos e agonizantes choros.
Estes bárbaros, ontem, como hoje, desprezam o Deus de Israel e seus princípios. Não é à toa que abominam o Ocidente, fruto civilizacional da cosmovisão judaico-cristã, que em tudo afronta esses nostálgicos das eras pagãs. Que em tudo denuncia a barbárie decorrente da ausência daquele Espírito que, onde habita, ali há liberdade (II Co. 3:17).
Estes bárbaros mal disfarçam em ideologias suas velhas crenças pagãs. O pastor Wurmbrand bradou: “Marx era, na verdade, um satanista”. A bruxa Margot Adler fez questão de mostrar o quanto o paganismo inspirou o feminismo desde seus primeiros momentos. Eric Voegelin e outros autores perceberam o quanto as ideologias utópicas que mataram milhões no século XX se assemelham, em tantos aspectos, a antigas crenças gnósticas. Peter Gay afirmou que o Iluminismo foi o berço do paganismo moderno e outros historiadores já afirmaram que este período, para além da imagem pública, foi mesmo um festival de bruxaria e ocultismo. Dentre os inspiradores da United Religions Initiative, hoje tentáculo da ONU, não se pode excluir nomes como Madame Blavatsky e Aleister Crowley. Como Lee Penn bem denuncia em seu livro False Dawn, esta instituição está claramente determinada a obstruir a evangelização cristã, sempre em nome da promoção ecumênica da paz mundial, incriminando os cristãos conservadores como intolerantes. Buscando reduzir o cristianismo a mero ativismo social, promove uma nova espiritualidade global, uma religião de plástico que irá dar novo valor a velhas práticas ocultistas e teosóficas.
Estes bárbaros também sabem se disfarçar de cristãos. Estes bárbaros sabem se infiltrar em instituições e veículos de mídia que se afirmam como defensores e divulgadores do cristianismo. Estes bárbaros sabem que a fé cristã diz respeito a todas as áreas do conhecimento: política, arte, economia, psicologia, ciência, filosofia, etc. E por isso que em tudo atrapalham os cristãos, impedindo-os a perceber as inúmeras riquezas deste legado com o qual Deus os presenteou, tendo anteriormente concedido a eles a salvação, por meio do sacrifício do Senhor Jesus Cristo.
Estes bárbaros sabem que, no momento em que os cristãos se posicionam e contra eles se opõem, começam a ter sérios problemas.
Estes bárbaros, seguindo o deus deste século, sabem que vivem na mentira. E que “não prevalecerão no dia do juízo” (Sl 1:5).
Em resposta ao que Edson Camargo escreveu acima, foram dadas as seguintes repostas:
O Decálogo  
Em 1913, Lênin escreveu o "Decálogo". Trata-se de um documento contendo 10 itens que apresentam ações táticas para a tomada do poder. Este mesmo documento é a cartilha de como o PT (e outros partidos esquerdistas) realmente agem nos bastidores.

Um aviso importante: qualquer semelhança com os dias de hoje não é mera coincidência! É pura realidade!
Vejamos o que diz o "Decálogo":

1 – Corrompa a juventude e dê a ela total liberdade sexual;

2 – Procure se infiltrar nos meios de comunicação de massa, e depois controle todos eles;

3 – Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a promover discussões sobre assuntos sociais;

4 – Destrua a confiança do povo em seus líderes. Faça com que eles fiquem com a imagem denegrida perante a opinião pública;

5 – Fale sempre sobre democracia e em Estado de Direito; mas assim que puder (e tão logo haja a primeira oportunidade), assuma o poder sem nenhum escrúpulo;

6 – Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País (principalmente no exterior), e provoque o pânico e o caos na população por meio da inflação;

7 – Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;

8 – Provoque distúrbios sociais e contribua para que as autoridades constituídas não as proíbam;

9 – Contribua para a destruição dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não–comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;

10 – Procure catalogar todos aqueles que possuem armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando, deste modo, que seja impossível oferecer qualquer resistência à nossa causa.

Anexo ao mesmo "Decálogo", tem mais um outro documento intitulado "Os 10 princípios da esquerda". Vejamos quais são estes mesmos princípios:


Os 10 princípios da esquerda

1 – Os esquerdistas crêem que não existe moral. Na verdade, os esquerdistas crêem apenas na moral que for favorável a eles mesmos, isto é, "não roubar" vale somente para os outros (mas os esquerdistas podem roubar à vontade para si próprios e para aqueles que os ajudam);

2 – Os esquerdistas promovem o anti–convencional, violentam os costumes e preferem a descontinuidade. Não gostam de seguir certas regras diferentes das que eles mesmos criam;

3 – Os esquerdistas derrubam tudo que seja pré–estabelecido. São, por natureza, contra todo e qualquer sistema padronizado (que contém princípios já determinados há muito tempo);

4 – Os esquerdistas agem com imprudência e irresponsabilidade, não importando quais prejuízos venham a causar aos que estão sob seu comando;

5 – Os esquerdistas desejam a uniformidade universal: todo mundo igual (exceto eles, quando estão no poder usufruindo dos privilégios);

6 – Os esquerdistas não se impõem limites e acreditam que podem melhorar, aperfeiçoar e acabar com as imperfeições de tudo, inclusive do próprio ser humano. Para fazer uma omelete, é preciso quebrar os ovos (mas eles partem para quebrar todos os ovos, mesmo que não consigam fazer omelete alguma);

7 – Os esquerdistas são contra a liberdade e a propriedade privada. Preferem a escravidão, embora a chamem, de maneira sutil, por outros nomes: igualdade, responsabilidade social, justiça social, senso de coletividade, etc;

8 – Os esquerdistas impõem coletivismo forçado. Tudo deve ser de todos (mas somente sob controle total do Estado);

9 – Os esquerdistas desejam o poder desmedido e a liberação de todas as paixões humanas (marxismo clássico e marxismo cultural);

10 – Os esquerdistas não querem estabilidade: pregam a revolução perpétua. Dizem promover a paz, mas são os maiores incentivadores de todas as guerras e lutas armadas.
Diante disso tudo que foi mostrado aqui, eu pergunto a todos: alguém ainda tem mais alguma dúvida das reais intenções do governo do PT (e de outros partidos com a mesma agenda política)?
Infelizmente, tanto o nosso sistema educacional como também o religioso foram contaminados por idéias esquerdistas, marxistas, comunistas e socialistas.
No caso da educação, o que acontece é o seguinte: da escola primária à universidade, todos são educados na mentalidade socialista de que o governo deve sempre atender às necessidades de todos (e, principalmente, que todos devem ser submissos ao mesmo governo).

A mesma coisa acontece em algumas igrejas e seminários: devemos sempre ter compaixão pelos pobres e necessitados, e ser contra os opressores (no caso, os ricos).

E o que os professores, padres e pastores (que são doutrinados nas mesmas idéias) ensinam a todos? A mesma ladainha de sempre:


– O rico é o principal culpado pela pobreza e pela miséria do mundo;

– O capitalismo é um sistema onde uma minoria fica rica e a maioria vive na pobreza;

– O capitalismo é desumano, pois o pobre, para sobreviver, é obrigado a vender sua força de trabalho ao rico;

– O pobre trabalha para dar lucro ao rico. Muitas vezes, trabalha o dia inteiro e só recebe o valor equivalente a apenas uma única hora de trabalho (isto é, trabalhou de graça para o rico na maior parte do tempo);

– O capitalismo é egoísta, pois o rico só quer o melhor pra si (e nem se preocupa com o pobre);

– O governo tem que tirar dos ricos para dar aos pobres;

– O socialismo é o único governo capaz de promover a igualdade social para todas as pessoas;

– Jesus ama os pobres e oprimidos e tem ódio dos ricos. E ainda citam as palavras que Jesus diz sobre isso: "É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus" (Mateus 19:24)


Todos já saem da escolas, universidades, igrejas e seminários após terem sofrido essa lavagem cerebral. Aí já fica gravado na mente de todos (e já se torna um pensamento comum) que toda a miséria do mundo é causada pelo rico, que o rico vai para o inferno após a morte, que o pobre deve sempre permanecer na pobreza (fingida ou conveniente em certos casos), e que o pobre deve sempre confiar no governo (leia-se políticos esquerdistas) e nas suas propostas de melhoria ou de ajuda (como o "Bolsa–Família" e outros assistencialismos eleitoreiros)!

Eu pergunto:

– Não é exatamente isto o que acontece nas nossas escolas, universidades, igrejas e seminários?

– Não é exatamente esta a propaganda que os partidos marxistas, esquerdistas, comunistas e socialistas (como o PT e outros partidos com a mesma agenda política) divulgam em toda a mídia (para iludir o povo que não é politicamente conscientizado)?

Deixo estas perguntas no ar para alguém daqui responder na primeira oportunidade!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Austeridade




Os quatro tipos de austeridade - por que o governo cortar gastos é positivo para a economia

Quem acompanha a situação europeia exclusivamente pela mídia fica com a certeza de que o termo 'austeridade' é uma manifestação explícita do anticristo, e que se trata de uma medida que deve ser evitada de todas as formas.  A ideia é que reduções nos gastos do governo tiram a sustentação da economia e a empurram para uma interminável espiral depressiva.  Curiosamente, quando a imprensa fala em austeridade, ela menciona em tom crítico apenas uma parte dela, que é o corte de gasto, e nada fala sobre a outra parte, que é o aumento de impostos e seus efeitos genuinamente recessivos.
Quando o governo corta gastos, de fato há quem saia prejudicado.  O exemplo mais claro seria o de funcionários públicos que tivessem seus salários reduzidos.  Isso é muito raro, mas pode ocorrer.  As empresas que possuem como clientes principais um grande número de funcionários públicos seriam atingidas.  Pense em um restaurante chique de Brasília que tem como clientela o pessoal das agências reguladoras.  Se as agências fossem abolidas (sonhemos um pouquinho), as receitas desse restaurante cairiam.  Da mesma forma, se o número de deputados e senadores diminuísse, o Piantella iria à falência.
Esse foi um exemplo visualmente fácil de ser entendido.  Há outros menos claros.  Por exemplo, cortes de gastos do governo irão afetar as várias empresas que só sobrevivem porque possuem contratos de prestação de serviços junto ao governo.  Empresas terceirizadas por estatais e empreiteiras que fazem obras para o governo são os exemplos mais claros.  Há também as várias atividades econômicas que recebem subsídios e que, sem estes subsídios, teriam de se virar, cortar gastos e demitir pessoas.
O que todas estas atividades têm em comum é que elas só sobrevivem e só são lucrativas com a muleta do governo.  Isso faz com que elas sejam classificadas como atividades econômicas insustentáveis.  São atividades que não dependem da demanda voluntária do consumo privado para sobreviver.  Uma vez cortado o fluxo de dinheiro governamental, elas perdem sustentação e definham.  Elas não necessariamente irão quebrar, pois podem se reestruturar e mudar seu enfoque de mercado.  Mas estão indiscutivelmente sobredimensionadas, e a prova disso é que só mantêm seus atuais lucros com dinheiro repassado pelo governo.  Elas são, portanto, atividades que absorvem recursos e capital da sociedade.  Elas não produzem; elas consomem.
Uma redução nos gastos do governo, portanto, possui este efeito salutar sobre a economia.  Faz com que empresas que consomem recursos e que produzem apenas de acordo com demandas políticas tenham de ser enxugadas.  Empresas que só sobrevivem devido aos gastos do governo não produzem para consumidores privados; elas utilizam o dinheiro dos cidadãos mas produzem para o estado.  Elas não utilizam capital de maneira produtiva, de forma a atender os genuínos anseios dos consumidores privados: ao contrário, elas utilizam capital fornecido pelos pagadores de impostos mas produzem apenas para servir a anseios políticos.  Em suma, não agregam à sociedade.  Por definição, subtraem dela.
Este tipo de atividade econômica privada que só sobrevive por causa dos gastos do governo é idêntico àquelas outras atividades privadas que só são lucrativas quando está havendo uma forte expansão do crédito.  Quando o crédito é farto e barato, e a demanda por imóveis é crescente, várias construtoras e várias imobiliadoras apresentam lucros estratosféricos.  Porém, quando o crédito encarece — ou quando os consumidores já estão muito endividados — e a demanda cai, os lucros viram prejuízos.  Um corte de gastos do governo gera idêntico efeito sobre empresas que possuem o governo ou funcionários do governo como principal cliente.
E por que isso seria bom?  Porque, ao falirem, essas empresas liberam mão-de-obra e recursos escassos que poderão ser utilizados mais eficientemente por empresas mais produtivas, empresas que estão no mercado para realmente atender às demandas dos consumidores.  Por isso, é essencial que, ao cortar gastos, o governo também reduza impostos.  Isso não apenas irá dar mais poder de compra às pessoas, como também irá permitir que as empresas produtivas tenham mais capital e, consequentemente, possam contratar mais pessoas. 
Tendo estes conceitos em mente, há quatro maneiras de se fazer austeridade:
1) Aumentar impostos e cortar gastos;
2) Aumentar impostos e manter gastos inalterados e;
3) Manter impostos inalterados e cortar gastos;
4) Reduzir impostos e cortar gastos em uma intensidade maior do que o corte de impostos;
A primeira é a que gera uma recessão mais intensa.  De um lado, o corte de gastos debilita aquelas empresas que dependem do governo, o que é bom; mas, de outro, o aumento de impostos confisca ainda mais capital da sociedade, mais especificamente do setor produtivo, que é justamente quem absorveria a mão-de-obra demitida das empresas que faliram em decorrência dos cortes de gastos do governo.  Você tem, portanto, o pior dos dois mundos.  Aumento do desemprego, população com menor poder de compra, e setor privado sem capital para contratar.  É isso que a Europa está fazendo.
A segunda maneira, ao contrário do que se supõe, é a pior.  O governo aumenta o confisco do capital do setor privado, mas continua dando sustentação às empresas ineficientes, que também consomem capital do setor produtivo.  A recessão neste caso é menos intensa, mas os desequilíbrios de longo prazo não são corrigidos.  A economia fica com menos capital, mas as empresas ineficientes seguem firmes, pois seu cliente é o governo, que continua gastando.  No final, tal medida serviu apenas para aumentar o consumo de capital de toda a sociedade.
A terceira maneira é melhor que a primeira e a segunda.  O governo continua confiscando capital, é verdade, mas ao menos liberou outros recursos por meio da falência de empresas que só sobreviviam em decorrência de seus gastos.  Em termos de recessão, é mais branda que a primeira e semelhante à segunda.
A quarta maneira é a maneira correta de se fazer austeridade.  A redução de gastos do governo faz com que empresas ineficientes que dependem do governo sejam enxugadas (ou quebrem) e liberam mão-de-obra e recursos escassos para empreendimentos produtivos e genuinamente demandados pelos cidadãos.  E as empresas responsáveis por esses empreendimentos produtivos terão mais facilidade para contratar essa mão-de-obra demitida porque, em decorrência da redução nos impostos, elas agora têm mais capital e seus consumidores, mais poder de compra. 
Além de não provocar uma recessão profunda — haverá recessão apenas se o governo impuser medidas que retardem a realocação de mão-de-obra de um setor para o outro (por exemplo, aumentando o seguro-desemprego ou o salário mínimo, ou impondo altos encargos sociais que encareçam o processo de demissão e contratação) —, esta maneira é a única que reduz duplamente o desperdício de capital e, com isso, permite uma maior acumulação de capital.  Maior acumulação de capital significa maior abundância de bens produzidos no futuro.  E maior abundância de bens significa maior qualidade de vida.
Portanto, há austeridade e "austeridades".  A melhor maneira é também a menos indolor e a mais propícia ao enriquecimento futuro de uma sociedade.  É injustificável não adotá-la.
 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A natureza do Fórum Palestina Livre




Dentre os objetivos dos apoiadores do terrorismo disfarçados de pacifistas está acabar com a parceira entre Israel e o Brasil, que precisa manter-se atualizado em tecnologia de ponta na área militar.

A acusação feita contra Israel de prática de apartheid é infame. O que os organizadores deste Fórum não aceitam é a própria existência do estado judeu.
 
O encontro internacional de milhares de militantes anti-israelenses, que ocorrerá em Porto Alegre, com o patrocínio do governo Tarso Genro e do PT, no final deste mês, não deve ser compreendido apenas sob uma ótica ideológica. É certo que uma das finalidades do Fórum Mundial Palestina Livre é apresentar Israel como um estado criminoso e racista, de acordo com o histórico cânone da propaganda oficial palestina, difundido por partidos e organizações esquerdistas de todo o mundo há décadas e reverberado no documento de referência do Fórum. É seguro, também, que, no momento em que Israel lança uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, para proteger sua população contra as centenas de mísseis disparados pelo Hamas e outros grupos terroristas palestinos, a organização do tal Fórum fará de Porto Alegre um centro difusor de mistificações e distorções antissemitas ainda mais intensas.
Ninguém pode esperar menos que a satanização de Israel e a exaltação da “resistência” dos terroristas palestinos islâmicos da Faixa de Gaza, num contexto mais amplo de denúncias e demandas alucinadas, que têm alimentado o imaginário esquerdista desde o final da Guerra dos Seis Dias, em 1967. Estas constatações são suficientes para repudiar o apoio que Tarso Genro está emprestando ao Fórum Palestino, transformado por ele num evento oficial do estado.
Mas os problemas que decorrem da realização deste encontro mundial em Porto Alegre são ainda mais graves do que se poderia esperar de uma algaravia de inimigos de Israel, ainda que disfarçados de pacifistas e moderados. Entre as exigências que os organizadores do Fórum anunciam como decisivas para a pressão junto a governos da Europa, Ásia e América Latina, está a adoção de medidas BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) contra Israel, em conformidade com o que apregoa a própria Organização para a Libertação da Palestina.
As medidas BDS destinam-se às populações e aos governos. Na Europa e nos Estados Unidos, há ONGs especializadas na pregação do boicote ao consumo de produtos israelenses. No Brasil, uma ala considerável do PT tenta convencer o governo a adotar as medidas BDS e persuadir a presidente Dilma Rousseff a agir, na cena internacional, no sentido de isolar Israel.
Os organizadores do Fórum Palestina Livre e os grupos políticos internacionais de esquerda que lhes dão sustentação, entre eles a parte do PT a que pertence Tarso Genro, consideram o Brasil um país chave para sua atuação. Na América do Sul, o Brasil é o maior parceiro comercial de Israel. Os dois países mantêm acordos de cooperação tecnológica e de segurança importantes e, mais ainda, várias empresas israelenses estão instaladas no Brasil, inclusive no Rio Grande do Sul.
A Elbit Systems, por exemplo, uma das grandes indústrias de tecnologia militar de Israel, possui contratos de cooperação com as Forças Armadas brasileiras e fornece equipamentos militares para a Marinha e a Aeronáutica. Sua subsidiária, a Aeroeletrônica Indústria de Componentes Aviônicos S.A (AEL) tem sede em Porto Alegre e atua como centro de produção e apoio logístico de equipamentos eletrônicos de defesa avançada. A AEL é fornecedora de produtos para programas militares e de segurança no Brasil e em vários outros países. Além disso, atua com a Embraer para produzir sistemas de aeronaves não tripuladas de uso militar, como o Harpia Sistemas, que tem sede em Brasília. São empresas estratégicas para o Brasil manter-se atualizado em tecnologia de ponta na área militar. A organização do Fórum Palestina Livre afirma que principalmente as parcerias das empresas israelenses com o setor militar brasileiro contribuem para manter o que eles chamam de “regime de apartheid” de Israel. Por isso, prepara a denúncia da presença destas empresas no Brasil, como forma de auxiliar, segundo os organizadores do Fórum Palestina Livre, na luta maior contra a “limpeza étnica” praticada por Israel. Não há mentira maior. A acusação feita contra Israel de prática de apartheid é infame. O que os organizadores deste Fórum não aceitam é a própria existência do estado judeu. A sua agenda de propaganda anti-israelense é, também, uma agenda política previamente delineada para influenciar a opinião pública e pressionar o governo brasileiro, de modo a fazer com que se altere a percepção diplomática e negocial tradicionalmente construtiva com relação aos israelenses.

Tudo isto faz parte de um movimento global degradante que, há muito tempo, dedica-se a deformar a imagem de Israel e das comunidades judaicas que o apoiam. Porto Alegre, que colhe os benefícios de possuir uma empresa israelense de ponta e com inserção global, no final das contas, receberá impostores, profissionais da fraude, militantes islamitas e comunistas do mundo inteiro, num Fórum preparado para atacar Israel de todas as formas. É o novo antissemitismo cínico aportando por aqui, com o patrocínio de Tarso Genro.