Em algum
momento, durante o século passado, alguém roubou nossa cultura. Há apenas 50
anos, na década de 50, os EUA eram um ótimo lugar. Era seguro, e era decente.
As crianças recebiam boa educação nas escolas públicas. Até os trabalhadores
braçais traziam para casa rendas de classe média, para que as mães pudessem
ficar em casa e cuidar das crianças. Os programas de TV refletiam valores
sadios e tradicionais.
Onde foi
parar tudo isso? Como foi que os EUA se tornaram o lugar sórdido e decadente em
que vivemos hoje, tão diferente que as pessoas que nasceram antes da década de
60 sentem como se estivessem em um país estrangeiro? Será que simplesmente
“aconteceu”?
É claro que
não. De fato, foi colocada em prática uma agenda deliberada para roubar a
nossa cultura e deixar uma outra completamente diferente no lugar. A história
de como e por que é uma das partes mais importantes da história dessa nação; e
é uma que quase ninguém conhece. As pessoas por trás dela quiseram que fosse
assim.
Basicamente,
o que aconteceu foi que a cultura tradicional dos EUA, que se desenvolveu ao
longo de gerações a partir das nossas raízes ocidentais e judaico-cristãs, foi
desprezada por uma ideologia. Essa ideologia é mais conhecida como
“politicamente correto” ou “multiculturalismo”. Na verdade, trata-se do marxismo
cultural: o marxismo traduzido da economia para a cultura, em um esforço que
data não da década de 60, mas da Primeira Guerra Mundial. Por incrível que
pareça, à medida que o marxismo econômico da União Soviética se dissipava, um
novo marxismo cultural se tornava a ideologia dominante das elites americanas.
O objetivo nº 1 do marxismo cultural, desde que foi criado, é o de destruir a
cultura ocidental e a religião cristã.
Para
entender qualquer coisa, precisamos conhecer sua história. Para entender quem
roubou a cultura americana, precisamos olhar para a história do “politicamente
correto”.
O início da
teoria marxista
Antes da
Primeira Guerra Mundial, a teoria marxista dizia que se a Europa algum dia
entrasse em guerra, as classes trabalhadoras de todos os países europeus iriam
se revoltar, derrubar os governos e criar uma nova Europa comunista. Mas quando
a guerra eclodiu em julho de 1914, não foi o que aconteceu. Em vez disso, os
trabalhadores de todos os países europeus se juntaram aos milhões para lutar
contra os inimigos do seu país. Finalmente, em 1917 ocorreu a Revolução
Comunista, na Rússia. Mas as tentativas de espalhar a revolução para outros
países falharam porque os trabalhadores não a apoiavam.
Após o fim
da Primeira Guerra Mundial em 1918, os teóricos marxistas tiveram que se fazer
a pergunta: O que deu errado? Como bons marxistas, não poderiam admitir que a
teoria marxista estava incorreta. Em vez disso, dois dos principais
intelectuais marxistas, Antonio Gramsci na Itália e Georg Lukacs na Hungria
(Lukacs foi considerado o mais brilhante pensador marxista desde o próprio
Marx), independentes um do outro, pensaram na mesma resposta. Eles disseram que
a cultura ocidental e a religião cristã haviam cegado a classe trabalhadora dos
seus verdadeiros interesses de classe marxistas de tal forma que a revolução
comunista era impossível no Ocidente, até que esses dois elementos fossem
destruídos. Esse objetivo, instituído como o objetivo do marxismo cultural
desde o início, nunca mudou.
Gramsci
expôs notoriamente uma estratégia para destruir o Cristianismo e a cultura
ocidental, que se mostrou altamente bem sucedida. Em vez de exigir uma
revolução comunista logo de cara, como fizeram na Rússia, ele disse que os
marxistas do Ocidente deveriam tomar o poder político por último, após uma
“longa marcha nas instituições”: as escolas, a mídia, e até as igrejas, todas
as instituições que pudessem influenciar a cultura. Essa “longa marcha nas
instituições” é o que os EUA experimentaram, principalmente desde a década de
60. Felizmente, Mussolini reconheceu o perigo representado por Gramsci e o
colocou na cadeia. Sua influência se manteve pequena até a década de 60, quando
seus trabalhos, principalmente os “Cadernos do Cárcere”, foram redescobertos.
Georg
Lukacs se mostrou mais influente. Em 1918, ele se tornou comissário de cultura
no curto regime bolchevique de Bela Kun na Hungria. Durante esse período, ao
perguntar “Quem nos salvará da civilização ocidental?” ele instituiu o que chamou
de “terrorismo cultural”. Um dos seus principais componentes foi a introdução
da educação sexual nas escolas húngaras. Lukacs percebeu que se ele pudesse
destruir a moral sexual tradicional do país, teria dado um enorme passo no
sentido de destruir sua moral tradicional e sua fé cristã.
Longe de se
unirem ao “terrorismo cultural” de Lukacs, a classe trabalhadora da Hungria
ficou tão escandalizada que quando a Romênia invadiu a Hungria, os
trabalhadores não lutaram pelo governo de Bela Kun, que acabou sendo derrubado.
Lukacs desapareceu, mas não por muito tempo. Em 1923, ele apareceu em uma
“Semana de Estudos Marxistas” na Alemanha, um programa patrocinado pelo jovem
marxista Felix Weil, que havia recebido uma herança milionária. Weil e outros
que estiveram naquela semana de estudos ficaram fascinados pela perspectiva
cultural do marxismo apresentada por Lukacs.
A Escola de
Frankfurt
Weil reagiu
utilizando parte da sua fortuna para abrir um novo think tank na Universidade
de Frankfurt, na Alemanha. Ele originalmente seria chamado de “Instituto para o
Marxismo”. Mas os marxistas culturais se deram conta de que seria muito mais
eficaz ocultar sua verdadeira natureza e seus objetivos. Eles convenceram Weil
a dar ao novo instituto um nome que parecesse neutro, o “Instituto para
Pesquisa Social”. Logo conhecida simplesmente por “Escola de Frankfurt”, o
Instituto para Pesquisa Social se tornaria o lugar onde o politicamente
correto, da forma como conhecemos, foi desenvolvido. A resposta básica à
pergunta “Quem roubou a nossa cultura?” é: foram os marxistas culturais da
Escola de Frankfurt.
Primeiramente,
o Instituto trabalhou principalmente com questões marxistas convencionais, como
o movimento trabalhista. Mas isso mudou drasticamente em 1930. Naquele
ano, o Instituto recebeu um novo diretor, o brilhante jovem intelectual
marxista chamado Max Horkheimer. Horkheimer havia sido fortemente influenciado
por Georg Lukacs. Ele rapidamente se esforçou em transformar a Escola de
Frankfurt no lugar onde o trabalho pioneiro de Lukacs sobre o marxismo cultural
pudesse ser desenvolvido até se tornar uma ideologia completa.
Para esse
fim, ele trouxe alguns novos membros para a Escola de Frankfurt. Talvez o mais
importante fosse Theodor Adorno, que se tornaria o colaborador mais criativo de
Horkheimer. Dentre os outros novos membros estavam dois psicólogos, Eric Fromm
e Wilhelm Reich, dois célebres promotores do feminismo e do matriarcado, e um
jovem estudante de pós-graduação chamado Herbert Marcuse.
Com a ajuda
desse novo sangue, Horkheimer fez três grandes avanços no desenvolvimento do
marxismo cultural. Primeiro, ele derrubou a visão de Marx de que a cultura era
meramente parte da “superestrutura” da sociedade, que era determinada por
fatores econômicos. Ele disse, ao contrário, que a cultura era um fator
independente e muito importante para moldar a sociedade.
Segundo,
mais uma vez contrariando Marx, ele anunciou que no futuro, a classe
trabalhadora não seria a agente da revolução. Ele deixou em aberto a questão de
quem desempenharia esse papel, questão essa que foi respondida por Marcuse em
1950.
Terceiro,
Horkheimer e outros membros da Escola de Frankfurt decidiram que a chave para
destruir a cultura ocidental era cruzar Marx com Freud. Eles argumentaram que,
da mesma forma que os trabalhadores eram oprimidos pelo capitalismo, assim
todos, sob a cultura ocidental, viviam em um estado constante de repressão
psicológica. “Liberar” todos dessa opressão se tornou um dos principais
objetivos do marxismo cultural. E ainda mais importante, eles se deram conta de
que a psicologia lhes oferecia uma ferramenta muito mais poderosa do que a
filosofia para destruir a cultura ocidental: o condicionamento psicológico.
Hoje em
dia, quando os marxistas culturais de Hollywood querem “normalizar” algo como o
homossexualismo (“liberando”, portanto, as pessoas da “repressão”), eles
colocam um programa de TV atrás do outro em que único homem branco
aparentemente normal é um homossexual. É assim que o condicionamento
psicológico funciona: as pessoas absorvem lições que os marxistas culturais
querem que eles aprendam sem sequer perceberem que estão sendo ensinados.
A Escola de
Frankfurt estava prestes a criar o politicamente correto. Mas, de repente, o
destino interveio. Em 1933, Adolf Hitler e o Partido Nazista assumiu o poder na
Alemanha, onde a Escola de Frankfurt estava localizada. Uma vez que a Escola
era marxista, ideologia odiada pelos nazistas, e todos os membros da
instituição eram judeus, eles decidiram deixar a Alemanha. Em 1934, a Escola de
Frankfurt, incluindo os seus principais membros da Alemanha, foram
reestabelecidos na cidade de Nova York, com a ajuda da Universidade de
Columbia. E logo o seu foco foi transferido de destruir a cultura ocidental tradicional
na Alemanha para fazê-lo nos Estados Unidos. Isso também se mostrou bastante
bem sucedido.
Novos
avanços
Aproveitando-se
da hospitalidade americana, a Escola de Frankfurt logo deu prosseguimento ao
seu trabalho intelectual de criar o marxismo cultural. Para as suas conquistas
anteriores na Alemanha, ela acrescentou esses novos avanços.
A Teoria Crítica
Para
cumprir o seu propósito de “negar” a cultura ocidental, a Escola de Frankfurt
desenvolveu uma poderosa ferramenta chamada de “teoria crítica”. O que era essa
teoria? A teoria era criticar. Ao sujeitar todas as instituições tradicionais,
incluindo a família, a críticas persistentes e infindáveis (a Escola de
Frankfurt teve o cuidado de nunca definir o que ela defendia, apenas o que
reprovava), ela esperava destruí-las. A Teoria Crítica é a base dos
departamentos de “estudos” que agora existem nas faculdades e universidades americanas.
Não é de se surpreender que esses departamentos são a origem do politicamente
correto acadêmico.
Estudos
sobre o Preconceito
A Escola de
Frankfurt buscou definir as atitudes tradicionais em todos os aspectos como
“preconceitos” em uma série de estudos acadêmicos que culminaram no livro
altamente influente de Adorno “The Authoritarian Personality” ("A
Personalidade Autoritária”), publicado em 1950. Eles inventaram uma fraude
chamada “escala F”, que buscava associar ao fascismo as crenças tradicionais
com relação à moral sexual, às relações entre homens e mulheres e às questões
familiares. Hoje em dia, o termo politicamente correto favorito contra qualquer
um que discorda deles é “fascista”.
Dominação
A Escola de
Frankfurt divergiu mais uma vez do marxismo, que argumentava que toda a
história era determinada por quem possuía os meios de produção. Em vez disso,
disseram que a história era determinada pelos grupos (definidos como homens,
mulheres, raças, religiões, etc.) que tinham poder ou “domínio” sobre outros
grupos. Alguns grupos, principalmente o de brancos do sexo masculino, foram
rotulados de “opressores”, enquanto que outros grupos foram definidos como
“vítimas”. As vítimas eram automaticamente boas e os opressores ruins, levando
em conta apenas o grupo do qual faziam parte, independente do comportamento
pessoal.
Embora
fossem marxistas, os membros da Escola de Frankfurt também se utilizaram de
Nietzsche (outra pessoa que eles admiravam por sua oposição à moral tradicional
era Marquês de Sade). Eles incorporaram no seu marxismo cultural o que
Nietzsche chamou de “transmutação de todos os valores”. O que isso significa,
em linguagem clara, é que todos os antigos pecados se tornam virtudes, e todas
as antigas virtudes se tornam pecados.
O homossexualismo
é bom e belo, mas qualquer um que pense que os homens e mulheres devem ter
papéis sociais diferentes é um “fascista” malvado. É isso que o politicamente
correto agora ensina às crianças nas escolas públicas pelo país. (A Escola de
Frankfurt escreveu sobre a educação pública americana. Ela disse que não
importava se as crianças estavam aprendendo quaisquer habilidades ou fatos.
Tudo o que importava era que elas se formassem nas escolas com as “atitudes”
certas em relação a determinadas questões.)
Mídia e
entretenimento
Liderados
por Adorno, a Escola de Frankfurt inicialmente se opôs à indústria cultural,
que consideravam uma cultura “comoditizada”. Mas depois eles começaram a
escutar o que dizia Walter Benjamin, um amigo próximo de Horkheimer e Adorno,
que argumentava que o marxismo cultural poderia fazer um uso muito eficiente de
ferramentas como o rádio, os filmes e mais tarde a televisão para condicionar
psicologicamente o seu público. A visão de Benjamin prevaleceu, e Horkheimer e
Adorno passaram os anos da Segunda Guerra Mundial em Hollywood. Não é por acaso
que a indústria do entretenimento é agora a arma mais poderosa do marxismo
cultural.
O
crescimento do marxismo nos Estados Unidos
Após a
Segunda Guerra Mundial e a derrota dos nazistas, Horkheimer, Adorno e a maioria
dos outros membros da Escola de Frankfurt retornaram à Alemanha, onde o
Instituto se reestabeleceu em Frankfurt com a ajuda das forças de ocupação
americanas. O marxismo cultural na época se tornou a ideologia não oficial, mas
predominante na República Federal da Alemanha.
Entretanto,
o inferno não se esqueceu dos Estados Unidos. Herbert Marcuse ficou nos EUA e
começou a traduzir todos os difíceis escritos acadêmicos de outros membros da
Escola de Frankfurt para uma linguagem mais simples que os americanos
entenderiam facilmente. Seu livro “Eros e Civilização” utilizou o cruzamento
feito pela Escola de Frankfurt de Marx e Freud para argumentar que, se nós
“libertarmos o Eros não procriador” por meio da “perversidade polimórfica”,
poderíamos criar um paraíso de pura diversão e nenhum trabalho. “Eros e
Civilização” se tornou um dos principais textos da Nova Esquerda na década de
60.
Marcuse
também ampliou o trabalho intelectual da Escola de Frankfurt. No início da
década de 30, Horkheimer havia deixado em aberto a questão de quem iria
substituir a classe trabalhadora como agente da revolução marxista. Na década
de 50, Marcuse respondeu a essa pergunta, dizendo que seria uma coalizão de
estudantes, negros, mulheres feministas e homossexuais: o coração da rebelião
estudantil da década de 60 e dos sagrados “grupos de vítimas” do atual
politicamente correto. Marcuse mais tarde tomou uma das palavras favoritas do
politicamente correto, “tolerância”, e lhe deu um novo significado. Ele definiu
a “tolerância libertadora” como a tolerância para todas as ideias e movimentos
que surgiam da esquerda, e intolerância como todas as ideias e movimentos que
surgiam da direita. Quando você vê hoje os marxistas culturais pedirem
“tolerância”, eles querem dizer a “tolerância libertadora” de Marcuse (assim
como quando pedem "diversidade", querem dizer uniformidade de crença
na sua ideologia).
A rebelião
estudantil dos anos 60, motivada em grande parte pela oposição ao serviço
militar obrigatório para a Guerra do Vietnã, deu a Marcuse uma oportunidade
histórica. Talvez como o “guru” mais famoso da Escola de Frankfurt, ele injetou
seu marxismo cultural na geração dos Baby Boomers. É claro, eles não entendiam
do que realmente se tratava. Pelo princípio que existia desde o início do
Instituto, Marcuse e outros poucos do círculo não anunciavam o politicamente
correto e o multiculturalismo como uma forma de marxismo. Mas o efeito foi
devastador: uma geração inteira de americanos, principalmente a elite universitária,
absorveu o marxismo cultural como deles, aceitando a tóxica ideologia que
buscava destruir a cultura tradicional e a fé cristã dos EUA. Aquela geração,
que domina todas as instituições de elite nos EUA, agora trava uma guerra sem
fim contra todas as crenças e instituições tradicionais. Em grande parte, eles
ganharam essa guerra. A maior parte da cultura tradicional dos EUA está em
ruínas.
Uma contra-estratégia
Agora você
sabe quem roubou nossa cultura. A questão é: o que nós, como cristãos e
conservadores culturais, faremos a respeito?
Podemos
escolher entre duas estratégias. A primeira é tentar retomar as instituições
existentes (as escolas públicas, as universidades, a mídia, a indústria do
entretenimento e a maior parte das grandes igrejas) dos marxistas culturais. É
o que eles esperam que tentemos fazer, e estão preparados para isso; estaríamos
com nada além de uma pequena voz e poucos recursos comparados aos deles,
fazendo uma investida frontal contra posições defensivas de prontidão. Qualquer
soldado pode lhe dizer que isso quase sempre leva a: derrota.
Há outra
estratégia, mais promissora. Podemos nos separar, junto com nossas famílias,
das instituições que os marxistas culturais controlam e construir novas
instituições para nós, que nos reflitam e nos ajudem a recuperar a cultura
ocidental tradicional.
Há muitos
anos, meu colega Paul Weirich escreveu uma carta aberta ao movimento
conservador sugerindo essa estratégia. Embora a maioria dos outros líderes
conservadores (republicanos, melhor dizendo) hesitassem, a carta ressoou
intensamente entre os conservadores de base. Muitos deles já fazem parte de um
movimento para se separar da cultura corrupta dominante e criar instituições
paralelas: o movimento de educação escolar em casa. Movimentos similares estão
começando a oferecer alternativas sólidas em outros aspectos da vida, incluindo
movimentos para promover pequenas fazendas familiares (geralmente orgânicas) e
para desenvolver mercados comunitários voltados para os produtos dessas
fazendas. Se o lema do Admirável Mundo Novo é “Pensar globalmente, agir
localmente”, o nosso deveria ser “Pensar localmente, agir localmente”.
Portanto, a
nossa estratégia para desfazer o que o marxismo cultural fez para os EUA tem um
certo paralelo com a sua própria estratégia, da forma como expôs Gramsci
décadas atrás. Gramsci convocou os marxistas para empreender uma “longa marcha
nas instituições”. Nossa contra estratégia deveria ser uma longa marcha para
criar as nossas próprias instituições. Isso não acontecerá rapidamente, ou
facilmente. Será um trabalho de gerações, assim como foi o deles. Eles foram
pacientes, pois sabiam que as “forças motrizes da história” estavam do lado
deles. Não podemos ser igualmente pacientes e perseverantes sabendo que o
Criador da História está do nosso?
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