Por Jeffrey Nyquist
A teoria da escolha
racional nos diz que as pessoas querem as coisas boas e que elas querem pelo
preço mais baixo. Sendo assim, o homem econômico é um agente racional. Ele mede
os custos e os compara com os benefícios. Evidentemente, os homens também são
agentes irracionais capazes de más interpretações propositais acerca dos seus
interesses econômicos. Nos tempos atuais, como em nenhum outro, a
irracionalidade está se tornando uma força em si que dita a economia e subverte
as bases do pensamento racional ao privar o indivíduo da escolha e ceder essa
oportunidade apenas aos burocratas do governo.
Muitos anos atrás, o
economista austríaco Ludwig von Mises salientou que as nações eram
prósperas conforme o grau ao qual elas “colocam obstáculos no caminho do
espírito da livre iniciativa e da iniciativa privada”. Se olharmos hoje, tanto
na América quanto na Europa, perceberemos que à grande crise econômica do nosso
tempo não foi oferecida nenhuma solução sã tirada de cuidados estudos, pois o
que foi oferecido foram ideias anticapitalistas pré-concebidas retiradas de
ideias e métodos que caíram há muito em descrédito.
Em 1956, Mises escreveu:
“O povo dos Estados Unidos é mais próspero que os demais habitantes do planeta porque seu governo embarcou mais tarde que os demais governos do mundo na política de obstrução dos negócios. Não obstante, muitas pessoas, especialmente os intelectuais, odeiam passionalmente o capitalismo”.
Agora estamos aqui, 50 anos depois, testemunhando o triunfo desse ódio. A América não é mais o próspero país que foi outrora. Os negócios estão sendo obstruídos por meios inimagináveis nos anos 1950. (Veja o vídeo do Free MarketAmerica intitulado The Big Green’s True Colors, leia o blog Cap and Trade da Agência de Proteção Ambiental dos EUA ou leia o regulations.gov a partir da perspectiva de um fazendeiro, rancheiro ou pescador.)
“O povo dos Estados Unidos é mais próspero que os demais habitantes do planeta porque seu governo embarcou mais tarde que os demais governos do mundo na política de obstrução dos negócios. Não obstante, muitas pessoas, especialmente os intelectuais, odeiam passionalmente o capitalismo”.
Agora estamos aqui, 50 anos depois, testemunhando o triunfo desse ódio. A América não é mais o próspero país que foi outrora. Os negócios estão sendo obstruídos por meios inimagináveis nos anos 1950. (Veja o vídeo do Free MarketAmerica intitulado The Big Green’s True Colors, leia o blog Cap and Trade da Agência de Proteção Ambiental dos EUA ou leia o regulations.gov a partir da perspectiva de um fazendeiro, rancheiro ou pescador.)
O que quer que tenha
acontecido ao final da Guerra Fria, não foi a derrota do socialismo, pois uma
nova formação anticapitalista com atributos ambientalistas está se formando.
Mesmo com a foice e o martelo se retirando do Kremlim, a coruja vem se tornando
o grito de guerra daqueles que querem destruir o capitalismo e a liberdade de
mercado no Grande Noroeste. Considere, por exemplo, as evidências apresentadas
no site Discover the Networks,
que começa afirmando: “Os ambientalistas radicais e os grupos ativistas aos
quais eles são afiliados normalmente veem o capitalismo de livre mercado como
um sistema econômico que é inerentemente o destruidor do mundo natural”.
Portanto, não é preciso nem dizer que os ambientalistas preferem a solução
socialista. (Isso é irônico, já que os países socialistas sempre foram os
maiores poluidores do meio-ambiente – veja, por favor, o livro “Why Socialism
Causes Pollution”, de Thomas J. Dilorenzo.)
Não pode ser acidental o
fato de o Dia da Terra ter sido celebrado pela primeira vez no centésimo
aniversário de nascimento de Lênin. Para os que não leem muito sobre história,
vale a pela salientar que Lênin foi o fundador da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS). O objetivo de Lênin era liquidar o capitalismo.
Contudo, nos dias de hoje é difícil atacar diretamente esse objetivo sem fazer
uso das espécies em risco e de outros assuntos. Portanto, o socialismo agora
usa o meio-ambiente para sobrepujar o capitalismo. Segundo Mises, a crença
socialista “é uma conclusão precipitada sobre o capitalismo ser o pior de todos
os males e o socialismo a encarnação de tudo o que é bom”. (é útil, neste
contexto, ler o artigo de Ed Dolan escrito em 2011 intitulado “Porque
os ambientalistas odeiam o capitalismo?”)
Em termos práticos, o
socialismo significa a intervenção governamental na economia e isso significa
tipicamente o declínio da economia. Há muitas razões técnicas para o fracasso
do socialismo que estão abordadas no livro Socialism:
An Economic and Sociological Analysis de Ludwig von Mises. Nesse
livro ele escreveu a seguinte passagem: “Por conta do socialismo não ser uma
possibilidade prática, todos os passos porvindouros serão danosos à sociedade”.
Mises diz que o socialismo é uma “política destrutiva” que rejeita a
propriedade privada, os meios de produção e o livre mercado. Ele lamenta o fato
de que as massas não acreditam em capitalismo ou liberdade. Mises deixa
implícito que apenas uma minoria pensante é capaz de sustentar politicamente o
capitalismo. De acordo com Mises, “o liberalismo e o capitalismo se reportam ao
espírito calmo e equilibrado. Eles seguem uma lógica estrita que elimina
qualquer apelo à emoção. O socialismo, por outro lado, trabalha no campo
emocional e tenta violar as considerações lógicas ao suscitar um interesse pessoal
e a sufocar a voz da razão por meio da incitação dos instintos mais
primitivos.”
Aqueles que buscam a
libertação por meio do sobrepujamento do capitalismo estão, na verdade, se
revoltando contra a liberdade e a prosperidade. William Graham Sumner afirmou
sabiamente 100 anos atrás: “A civilização moderna é construída em cima de
máquinas e agentes naturais que são postos em jogo... através do capital. Nisto
reside a verdadeira emancipação dos homens e a verdadeira abolição da
escravatura. Em seguida, vêm estas duas perguntas: (1) Podemos manter as
vantagens e confortos de uma civilização superior baseada no capital ao atacar
as instituições sociais as quais a criação de capital é garantido? (2) estamos
preparados para abrir mão dos confortos da civilização em vez de continuar a
pagar o preço por eles?”
A sanidade e a razão
pregam que praticamente todo mundo prefere o “conforto da civilização superior”
à barbárie. Portanto, apenas um homem louco prejudicaria deliberadamente o
livre mercado. E ainda assim, tais homens loucos parecem abundar e gozar de
grande prestígio em todos os lugares. A força irracional da crença da maioria
mina totalmente o poder racional da minoria pensante. Assim, vemos a
civilização ruir perante nós e essa tendência aparentemente se manterá. A
irracionalidade está se tornado uma força por si que dita a economia e subverte
as bases do pensamento racional ao privar o indivíduo da escolha e ceder essa
oportunidade apenas aos burocratas do governo.
Estamos gradualmente – e
sem dúvidas – nos aproximando de uma crise. A racionalidade está ruindo. A
menos que essa tendência seja revertida, a economia ruirá também.
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